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ECONOMISTAS DE CRISE


A atividade Vitrine Econômica tem como característica abordar autores e especialistas econômicos que possuem pouca ênfase, seja no campo midiático, quanto na grade curricular da graduação. Visto isso, e levando em consideração a baixa abordagem de alguns pensadores, essa edição da Vitrine trará alguns nomes de extrema relevância para o campo das crises econômicas.


Charles Poor Kindleberger


Economista formado pela Universidade da Pensilvânia e doutor pela Universidade de Columbia, Kindleberg começou sua carreira no Fed, Banco Central Americano, em 1934. Entretanto, em 1948, deixou o serviço público e passou a se dedicar à academia, tornando-se professor do MIT. Em 1958, escreveu um livro-texto sobre economia internacional, entretanto seu livro mais famoso fora escrito em 1978, Manias, pânicos e crises: uma história das crises financeiras, que fala sobre bolhas especulativas no mercado de ações se tornando uma referência no assunto até hoje.


John Kenneth Galbraith

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Nascido em 1908, no Canadá, Galbraith foi um economista e diplomata. Na década de 1950, desenvolveu duas teorias, uma sobre o controle dos preços como uma política de estabilização da inflação e outra sobre o sucesso americano no pós-guerra que, em sua visão, ocorreu em decorrência da permissão do desenvolvimento de uma concentração industrial. Em 1954 publicou um livro sobre a grande crise de 1929, no qual explica as causas, efeitos e consequências de longo prazo na economia global mostrando como a especulação desenfreada e o otimismo cego sustentaram uma ascensão de mercado e levaram a sua terrível espiral descendente.


Nouriel Roubini


Nouriel Roubini é um economista americano, com descendência judaico-iraniana, nascido em 29 de março de 1958 e compõe o corpo docente da Stern School of Business da Universidade de Nova York. Roubini foi, em 2006, um dos poucos economistas que previram a Crise Financeira de 2008, alertando sobre o que estava por vir: uma onda de especulação imobiliária Estadunidense que iria causar uma profunda recessão ao país, dando sequência a trilhões de dólares resultantes dessa especulação se espalhando mundialmente e um sistema financeiro global abalado. Devido suas trágicas previsões, foi nomeado como "Dr. Doom" e "Permabear", uma pessoa que sempre é negativa a respeito do futuro.

Sobre a crise do novo coronavirus, o economista ressalta uma situação similar à de 2008, porém com o grande contraste de resultados que se materializaram em três semanas, e não em três anos. Segundo ele, a desaceleração econômica se dá numa queda em I, que representa os mercados financeiros e a economia real. O melhor cenário de recuperação para as economias tão afetadas pela covid-19 envolveria a realização de medidas generalizadas de teste, rastreamento e tratamento da covid-19, políticas monetárias não convencionais para tratar a crise e um grande estímulo fiscal por parte dos governos, inclusive com auxílio direto às famílias.



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