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BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA (AGOSTO/2020)



Balança comercial segue negativa em agosto


Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), no mês de agosto, Alagoas apresentou um déficit de US$39.661.340,00 com o exterior. As exportações aumentaram 120,9% na comparação com o mês anterior, enquanto as importações caíram 5,6% no mesmo período.

Já na comparação com o mês de agosto do ano passado, as exportações tiveram uma alta de 158,9%, enquanto as importações sofreram um decréscimo de 38,2%. Entre os principais produtos importados, destacam-se itens da indústria química como o hidróxido de sódio, dicloreto de etileno, adubos minerais ou químicos e fosfatos de cálcio naturais. No acumulado no ano, Alagoas apresenta déficit comercial de US$189.676.108,00.




Após sequência de crescimento, cana-de-açúcar tem primeira queda significativa


De acordo com o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA), o mês de agosto apresentou significativos crescimentos de suas colheitas. A citar a produção agrícola de mandioca e de fumo, cujo crescimento se deu tanto em parâmetro mensal, como anual. Já a colheita da soja obteve excelente rendimento mensal (19,4%), porém ainda está a quem da produtividade de agosto de 2019. Milho de 2ª safra e a laranja também apresentaram aumento em sua produção

O mês ainda contou com drásticos decrescimentos. O feijão de 2ª safra e a cana-de-açúcar foram destaques entre as baixas mensais ao registrar -36,3% e -7,9%, respectivamente. O segundo produto, em especial, sendo a principal colheita do estado vinha de consecutivas altas mensais e este resultado, o qual representa redução de 1,5 milhão de tonelada, põe fim à sequência positiva.




Comércio alagoano apresenta números maiores que a média brasileira no mês de julho


Conforme dados coletados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), executada e publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no mês de julho, o estado de Alagoas obteve um crescimento total de 9,5% no volume de vendas em relação a junho, números mais altos que a média nacional, a qual iniciou o semestre com aumento de 5,2%. Excedendo o esperado para a recuperação, Alagoas foi o sexto maior estado em crescimento no país. Os dados deste mês, quando comparados com o mesmo do ano anterior, apresentaram o primeiro índice positivo em 4 meses e ajudaram a amenizar os números negativos quando comparados ao mesmo semestre de 2019 (-9%).

Alagoas teve um aumento total de 10% no índice de receita nominal, quase o dobro da porcentagem nacional de 5,7%. O retorno das atividades relacionadas à veículos automotores e material de construção também ocasionaram alta de 14,3% no comércio varejista no mês de julho, quando comparado ao mês anterior. Esse resultado se dá por consequência da reabertura econômica prévia a outros estados, tal como o maior centro comercial de Maceió, que reabriu parte de suas atividades no dia 3 de junho.




Em julho, Alagoas tem saldo positivo na criação de postos de trabalho


Segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), no mês de julho Alagoas apresentou um movimento muito parecido com o do ano anterior, mesmo estando em um contexto excepcional de pandemia. Foram registradas 7.950 mil admissões e 5.483 desligamentos, deste modo o estado fechou o sétimo mês do ano no azul com um saldo de 1.571 novos postos de trabalho, um valor muito próximo do resultado de 2019 no mesmo mês que foi de 1.470 novos empregos.

Esses números podem ser explicados pela agropecuária que foi um setor que não se abalou durante a pandemia e começa a ter sua alta no estado, gerando 951 novos empregos, área com o maior saldo do mês. Portanto, essa dinâmica da economia do estado não foi afetada e segue seu ritmo padrão de alta nesse período do ano.

Além do saldo positivo do setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, outros apresentaram alta, sendo estes a indústria geral (186); construção (356); comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (188). O setor de serviços segue no vermelho sendo um dos mais afetados pela pandemia terminando o mês com -110 postos de trabalho.




Setor de serviços apresenta índices positivos no mês de junho

De acordo os dados viabilizados pela pesquisa Mensal de Serviços (PMS), vinculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), as variações de receita nominal e de volume demonstram índices favoráveis no mês de junho.

Alagoas apresentou uma variação de receita nominal positiva quando comparado ao mês de maio, um índice 2,2%. Em relação ao mês de junho do ano anterior o índice continua com retração de 31,8%. As variações que ainda apresentam decréscimo são: a acumulada no ano e a de 12 meses, com índices -17,4% e -11,3%, respectivamente.

Na variação de volume, assim como na receita nominal os resultados na comparação mensal foram positivos em 3,6%, em junho. Observando a flutuação entre o mesmo mês no ano de 2019, o índice foi de -33,1% menos crítico. A variação acumulada no ano e a acumulada de 12 meses segue atestando índices negativos de 17,8% e 12%, resultados ainda preocupantes para o setor de serviços.

O setor de serviços em Alagoas ainda apresenta índices negativos, porém é possível observar notáveis mudanças positivas em algumas variações, refletidas pela desaceleração da pandemia no estado.




Mesmo em período pandêmico, setor de gás natural produz mais do que no ano passado


Segundo dados fornecidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no mês de julho, Alagoas produziu o equivalente a 77.864 barris de petróleo e 29.984 metros cúbicos de gás natural. Em relação ao produzido no mês de junho, julho apresentou queda de 5,3% no setor petrolífero e aumento de 4,2% no setor de gás natural.

No que diz respeito a produção de petróleo, apesar de ser o segundo mês consecutivo em queda, percebe-se uma produção 3,1% maior em relação ao mesmo período no ano anterior. Já a respeito da produção de gás natural, em relação ao ano anterior há um crescimento de consideráveis 19,5%.


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Boletim de conjuntura - Agosto 2020
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