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BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA (OUTUBRO/2020)



Com a alta da cana-de-açúcar, exportações disparam em outubro


Segundo dados disponibilizados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), Alagoas apresentou resultado favorável de U$4.387.763,00 na balança comercial durante o mês de outubro. Relacionado ao mês anterior, a exportação aumentou incríveis 1.538% devido quase que exclusivamente à saída de derivados da cana-de-açúcar, e a importação apresenta acréscimo de 22%, sendo o carro-chefe o dicloreto de etileno, logo acompanhado por fosfato monoamônico e sal a granel.

Relacionado ao mesmo período do ano anterior, o saldo comercial apresenta diferença de U$61.066.008,00, com exportações 214% a mais e importações 24% a menos.




Outubro confirma tendência de aumentos no setor de construção civil


Segundo dados divulgados pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índice da Construção Civil (Sinapi), mensurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), se observa que, em outubro, Alagoas apresentou aumento de 2,5% na variação mensal dos custos de metro quadrado. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior, o valor de R$ 1.117,28 se mostra 7,3% maior. Em comparação a região Nordeste e com o cenário nacional, também se verificaram aumentos, mesmo que um pouco menos acentuados.

Essas variações são totalmente explicadas pelos aumentos de preço no componente de material. Em Alagoas se observou um valor de R$ 643,43, preço em torno de R$ 27,00 maior do que o registrado em setembro. Tanto no cenário nacional quanto regional, se observa situação semelhante. No que diz respeito ao componente de mão-de-obra, mais uma vez não se observam alterações relevantes em todos os cenários observados. O preço do mesmo em Alagoas foi de R$ 43,85, exatamente o mesmo verificado em setembro.




Setembro registra primeira queda após sequência de alta no comércio varejista


Alagoas veio registrando um aumento considerável até o mês de agosto no comércio varejista, algo que não se repetiu em setembro. Dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mostram que a comercialização de produtos em pequena escala diminuiu 0,4%. Quando comparados ao mês de agosto de 2019, fora observado uma diferença positiva de 7,5%.

Com essas mudanças expressivas, Alagoas apresentou números abaixo da média brasileira, que encerrou o mês com um acréscimo de 0,6%. Pode-se relacionar o resultado negativo desse mês à queda expressiva de março, que posteriormente obteve uma recuperação com números positivos a partir de maio. Esse acréscimo anormal, resultado de incentivos como auxílio emergencial, começa a diminuir desacelerando os percentuais para que se retorne ao volume normal anterior a pandemia de covid-19.




Maior variação relativa em setembro. Vamos terminar o ano no positivo?


Segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), Alagoas apresentou uma alta de 16.592 postos de trabalho nos diversos setores econômicos decorrentes de 22.544 admissões e 5.952 desligamentos, no mês de setembro. Esse saldo é o maior do ano e segue a tendência de grande aumento apresentada no mesmo período de anos anteriores.

Um fato notável é que Alagoas teve a maior variação relativa no número de empregos quando comparada aos outros estados do Brasil. O setor da indústria recebe destaque por ser responsável por, aproximadamente, 75% do total do saldo. Além disso, o setor de serviços apresenta sinais de recuperação, obtendo seu segundo resultado positivo desde o início do período de pandemia.

Os resultados individuais dos setores são: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (572), indústria geral (12.872), construção (794), reparação de veículos automotores e motocicletas (1.079) e serviços (1.275)

Tradicionalmente, o nono mês do ano é quando se obtém o maior saldo de empregos do ano e a dinâmica de funcionamento da indústria alagoana permitiu um grande número relativo de admissões. Contudo, a alta mensal ainda não conseguiu reverter o quadro negativo enfrentado em Alagoas, considerando que o saldo acumulado continua negativo.




O mês de agosto apresenta retração para o setor de serviços em Alagoas

De acordo com os dados levantados pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) Alagoas no mês de agosto, diferente dos meses junho e julho, apresenta uma retração nos índices da pesquisa.

A variação da receita nominal quando comparada ao mês que o precede, destaca essa recente queda com índice de 0,1%. A flutuação do mês de agosto igualada a esse mesmo mês no ano anterior é preocupante, apresentando-21,1%. Observando a variação acumulada no ano e a acumulada de 12 meses, ambas, como o esperado, ainda sofrem crescentes quedas de 18,6% e 14,1%.

Analisando a variante de volume de serviços na comparação mensal, assim como na receita nominal, houve uma nova contração de 1,2%. Em relação a esse mesmo mês no ano de 2019, segue apresentando resultado negativo de 23,9%. Os dois últimos índices, sendo esses referentes à variação acumulada no ano e a acumulada de 12 meses, acompanham essa contração progressiva, apresentando respectivamente 19,6% e 15,1%.

Essa nova alteração entre as variáveis, especialmente ao serem comparadas com o mês anterior, foram favorecidas por causa de um novo avanço da pandemia no estado e o reforçamento das medidas de distanciamento.




Produção de petróleo tem queda brusca em setembro de 2020


Segundo o levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no mês de setembro, o estado alagoano extraiu 70.430 barris de petróleo e 25.866 m³ de gás natural.

Ao compararmos com o mês anterior, verificamos que a produção mensal de petróleo decresceu em 5.980 barris e o gás natural 2.181 m³. Quando trazemos estas quantias para a moeda corrente brasileira, vemos que esse decrescimento representa R$ 1.422.582,20 no petróleo.

Quando analisamos o mesmo período do ano anterior, vemos que a tendência de queda é ainda pior. A produção do petróleo alagoano foi reduzida em 20.329 barris, o que em real é traduzido para R$ 4.836.065,81.

Não foi possível realizar a análise ano a ano do gás natural.






Para baixar o PDF:

Boletim de conjuntura - Setembro 2020
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